Grande parte dos filmes tem alguma visão filosófica ou religiosa do mundo (cosmovisão) embutida em seu conteúdo.
Há quem diga que existe mais teologia em uma hora de filme do que em três horas de culto.
Vários pesquisadores concordam que temas espirituais e religiosos estão cada vez mais presentes nos filmes.
Hjarvard e Lövheim notaram que a mídia assumiu funções culturais e sociais anteriormente desempenhadas apenas pelas religiões.
No passado, aprendia-se religião e espiritualidade através dos livros sagrados (Bíblia, Alcorão, Vedas, Bhagavad-Guita, etc).
Atualmente, as pessoas assimilam crenças a partir do que assistem, e criam sua própria religião e visão de mundo.
Por exemplo, a informação e a opinião que alguns tem sobre o cristianismo, judaísmo ou islamismo foi obtida assistindo algum filme.
O problema é que os filmes não têm o compromisso e finalidade de ensinar religião.
No entanto, essa nova forma de assimilar crenças tem contribuído para a secularização da sociedade.
O antigo conceito de sincretismo religioso foi atualizado na era digital e tem sido chamado por alguns de “Religião Banal” e “Religião Patchwork”
Para lidar com a realidade das inconsistências teológicas nos filmes e outras mídias, existe a estratégia dos 3 D’s: #discernir, #dividir e #decidir.
Precisamos #discernir os erros, #dividir ou separar o que é certo do que é errado e #decidir como responder a isso na prática.
Para os cristãos, a Bíblia ainda é a melhor e a legítima fonte de conhecimento sobre o cristianismo.
Fontes:
Brown, W. (2013). Sweeter than honey: Harnessing the power of entertainment. Brown, Fraser & Associates. Kindle Edition. ASIN: B00G1S2YPO
Johnston, R.K. (2006). Reel spirituality: Theology and film in dialogue. 2nd edition. Grand Rapids, MI: Baker Academic. ISBN-13: 978-0801031878
Lindvall, T. & Quicke, A. (2011). Celluloid sermons: The emergence of the Christian film industry, 1930-1986. New York: New York University Press. ISBN-13: 978-0814753248
HJARVARD, S. LÖVHEIM, S. Mediatization and religion. University of Gothenburg. Göteborg – Sweden. 2012.
Deixe um comentário