
O perfil religioso do mundo está mudando. Se as tendências atuais continuarem, o número de muçulmanos será quase igual ao número de cristãos em 2060.
Os principais fatores para essa mudança são: a taxa de fertilidade, o tamanho das populações jovens e o número dos que trocam de fé.
Globalmente, os muçulmanos têm a maior taxa de fertilidade de qualquer grupo religioso – uma média de 2,9 filhos por mulher. Esta vantagem é uma razão pela qual se espera que os muçulmanos alcancem os cristãos em número absoluto nas próximas décadas e representem 31% da população mundial.
O tamanho das populações hindus e judaicas é projetado para permanecer no mesmo nível em 2060, enquanto o budismo deve declinar.
Mas é o grupo dos “sem religião” – ateus e agnósticos que se espera ver diminuir mais acentuadamente. A queda deve ser de 16% entre 2015 e 2060.
Sem dúvida, as diferenças de fertilidade são importantes para o crescimento futuro das religiões, mas podem existir outros fatores.
Para alguns teólogos, o cristianismo ocidental está se enfraquecendo também devido à sua acomodação cultural ao consumismo, pragmatismo, narcisismo e outras ideologias seculares.
Para o teólogo Robert Webber, a principal razão para o cristianismo se tornar uma presa da acomodação cultural é o afastamento das suas raízes nas Escrituras.
Fontes:
– Webber, Robert E.. Who Gets to Narrate the World? (p. 20). Intervarsity Press. Edição do Kindle.
– Statista: https://www.statista.com/chart/25572/worlds-largest-religious-groups-over-time/
– Pew Research Center




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